Já pensou como seria ter uma casa ou apartamento no exterior? Poderia ser o começo de um novo rumo na carreira, ou a oportunidade de conhecer e vivenciar novas culturas, um novo idioma, enfim, uma vida nova. Se a dificuldade financeira do momento impede até mesmo de sonhar, comece se informando sobre as cidades mais caras do mundo para ter um imóvel.
A relação foi elaborada pela Knight Frank, líder mundial em consultoria imobiliária, e traz oito cidades em seis países. Conheça a seguir quais são elas e os motivos que as fazem figurar nessa lista.
Top 8 imóveis: cidades mais caras do mundo
No primeiro lugar do ranking das cidades mais caras do mundo para se ter um imóvel está Londres. Segundo o levantamento da consultoria, os preços dos imóveis da capital britânica dispararam nos últimos tempos, subindo mais rápido do que qualquer outra região do planeta entre 2009 e 2019.
O principal motivo para isso é que os apartamentos e as casas de alto-padrão estão se tornando cada vez mais comuns na cidade, o que a torna o maior mercado imobiliário de luxo do planeta, com 1.668 imóveis avaliados em mais de US$ 5 milhões (quase R$ 20 milhões).
Confira o ranking completo:
1º Londres
2º Nova Iorque
3º Hong Kong
4º Sidney
5º Cingapura
6º Dubai
7º Miami
8º Los Angeles
A segunda colocação de Nova Iorque, na verdade, remete a um distrito. Com 796 propriedades milionárias em 2014, Manhattan ganhou 320 instalações luxuosas desde 2009.
Quando o assunto é o preço do metro quadrado, o ranking muda um pouco. Londres continua na primeira colocação, com um custo avaliado em US$ 3,8 mil (quase R$ 15 mil), mas Manhattan ganha a companhia de Hong Kong no segundo lugar, ambas com US$ 3,2 mil de custo estimado.
Outra mudança na relação inclui Dubai, que é ultrapassada por Miami e Los Angeles e, assim, passa a ocupar a oitava posição, com o valor do metro quadrado avaliado em 700 dólares.
As mais caras no Brasil
Apesar de não ter nenhum cidade entre as oito mais caras do mundo para se ter um imóvel, não se pode dizer que o metro quadrado brasileiro está barato. Mesmo com as quedas contínuas na valorização, divulgadas mensalmente pelo índice FipeZap, o preço segue alto.
Na comparação entre os meses de agosto e setembro deste ano, por exemplo, houve uma desvalorização média de 0,12% no preço do imóvel nas 20 cidades pesquisadas.
Com isso, o metro quadrado ficou mais barato em oito delas: Rio de Janeiro (-0,52%), Brasília (-0,16%), Recife (-0,04%), Porto Alegre (-1,26%), Florianópolis (-0,31%), Niterói (-0,15%), Goiânia (-0,09%) e Contagem (-0,22%)
Apesar das quedas, a capital carioca e a capital federal continuam sendo duas das três cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil, custando, respectivamente, R$ 10.530,00 e R$ 7.958,00. Entre elas, está São Paulo, com um custo estimado em R$ 8.614,00.