Um especialista que trabalha com estratégias no Santander, Ricardo Perretti afirmou que, tendo em consideração a boa recepção dos investidores com relação aos resultados obtidos, o momento atual seria simplesmente perfeito para se alocar recursos no Tesouro Direto.
De acordo com ele, estamos em um contexto de maior positividade no que concerne aos preços dos títulos públicos nacionais, o que, por sua vez, imprime um leve aumento no risco da indicação.
Mesmo com esse contexto mais otimista,é preferível que se exponha ao Tesouro Direto por meio dos títulos que são indexados à inflação. Eles se apresentam como uma opção mais apropriada diante dos perigos da não aprovação das reformas fiscais que estão tramitando pelo Congresso Nacional. Se as expectativas se frustarem nesse sentido, o real poderá se desvalorizar novamente, minando os anseios de inflação em um momento posterior.
Tendo isso em consideração, a recomendação do banco é a aquisição do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035, que efetua o alongamento do prazo (duration) do título recomendado, porém sem deixar de lado a proteção (indexação à inflação), levando-se em conta os riscos que podem ser claramente vislumbrados. Com informações da Money Times.
Mais sobre Tesouro Direto
O professor Alan Ghani, do Infomoney, declara que a despeito do momento delicado e complexo do Tesouro Direto, com as taxas de juro mais baixas, vale a pena continuar investindo no Tesouro Direto, pelo fato dos ganhos continuarem elevados.
Ele afirma que é importante variar as modalidades de investimento e que o Tesouro Direto continua sendo uma opção com boa margem de segurança e ganhos consideráveis.