FMI prevê melhora na projeção do PIB brasileiro para 2019

Durante o Fórum Econômico Mundial, que está acontecendo em Davos, na Suíça, o Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgou uma projeção nesta segunda-feira (21/01), sobre a estimativa de crescimento do Brasil neste ano de 2019.

O Fundo divulgou também que o crescimento da economia brasileira em 2018 foi menor, chegando em 1,3% sobre o Produto Interno Bruto (PIB), 0,1% menor do que os 1,4% projetados no último ano. Com esta, já é a terceira vez que o FMI diminui a estimativa da economia brasileira de 2018, que ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), previsto para acontecer no próximo dia 28 de fevereiro.

Mas ao contrário de 2018, para 2019 o FIM prevê um crescimento de 2,5%, sob a justificativa de que a recuperação gradual da economia deve continuar nos próximos meses. Inclusive a estimativa do fundo aumentou com relação a outubro de 2018, quando previa uma alta de 2,4% sobre o PIB.

Para 2020 o relatório do FMI prevê um avanço de 2,2% sobre o PIB brasileiro.

América Latina não está em seu melhor momento

O FMI estima que em 2019 e também em 2020 o avanço nas economias da América Latina seja 0,2% menor do que a previsão. Isso que os números acabaram sendo compensados pelo avanço brasileiro, mas o fundo prevê um recuo justamente pelo mal desempenho da Venezuela, México e Argentina na região.

Os países latinos devem crescer em 2019 um percentual de 2,0%, já em 2020 a previsão é de que os números cheguem em 2,5%.

Os números segundo o porta voz do FMI, se deve a um corte em todas as perspectivas de crescimento do México, uma das principais economias na América Latina, além do fato da reeleição de Maduro contribuir ainda mais para uma recessão mais severa na Venezuela.

O PIB Global

O FMI prevê que o crescimento da economia mundial chegue em 3,7% em 2018, números que ainda precisam ser confirmados por alguns países. Os números ainda são otimistas, mesmo com a desaceleração na economia de países da Ásia e Europa.

Já em 2019 e 2020, o FMI diminuiu as projeções globais para 3,5% em 2019 e para 3,6% em 2020. Porém estas são apenas algumas previsões, onde podem ocorrer mudanças e os números serem reavaliados tanto para mais como para menos.

Os números menores são um reflexo da desaceleração das economias mais ricas, como os Estados Unidos e China, que estão em meio a uma guerra comercial. Outra conseqüência é com relação a uma expansão menor das economias emergentes, como a Argentina e a Turquia.

Além das tarifas americanas e chinesas, as novas normas de emissão de combustíveis na Alemanha e todos os riscos financeiros que rondam a economia italiana, contribuem para uma diminuição na previsão da economia global.

Como incentivar a aceleração?

Para o FMI a solução para o crescimento da economia global é que os países possam resolver seus problemas de forma rápida, sem muitos desacordos e com cooperação de todos. Um dos fatores que acabam criando barreiras na economia e colocando a economia em patamares menores, são as incertezas políticas.

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