Reunião entre China e EUA para definir “FIM da Guerra” comercial está prevista para janeiro

A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pode estar próxima de acabar. Em 2018 as duas nações travaram uma batalha, onde houveram grandes aumentos tributários de ambos os lados, reduções, períodos de paz e muita discussão para encontrar um equilíbrio entre os dois mercados.

Mas a “guerra” não teve o seu fim em 2018. Representantes da China e dos Estados Unidos anunciaram que pretendem se reunir neste próximo mês de janeiro de 2019, para poder negociar ‘face to face’, um acordo que coloque um ponto final nesta guerra comercial. A suposta reunião foi anunciada pelo Ministério do Comércio chinês nesta quinta-feira, dia 27 de dezembro.

A confirmação veio do porta-voz da pasta, Gao Feng, em uma coletiva de imprensa em Pequim. Nesta coletiva ambas as partes representantes definiam os últimos detalhes do acontecimento. Indagado sobre alguns assuntos, Feng desconversou e não deu mais nenhuma informação.

Feng cita: “… As duas partes realizaram preparativos específicos para realizarem consultas cara a cara em janeiro, além das intensas conversas por telefone que têm feito…”

Segundo informações os países não deixaram de manter contato sobre a reunião comercial, mesmo neste período festivo, principalmente para o povo americano. Houveram contatos telefônicos nos dias 19 e 24 de dezembro, onde na segunda ocasião, os responsáveis pelas negociações na China e nos Estados Unidos, conversaram muito sobre o atual desequilíbrio comercial e também sobre a proteção das propriedades intelectuais de ambas as gigantes da economia mundial.

Guerra comercial neste mês de dezembro

Neste último dia primeiro de dezembro, Xi Jinping presidente da China e Donald Trump presidente dos EUA, declararam uma “trégua” de 90 dias na guerra comercial. A decisão foi feita em um jantar durante a cúpula do G20 em Buenos Aires, Argentina.

A partir deste momento, a China demonstrando boa vontade, acabou reduzindo as tarifas dos veículos importados dos Estados Unidos e também a volta de aquisição da soja americana. Outra medida considerada importante para a “paz” foi o projeto de lei que visa proibir a transferência arbitrária de tecnologia.

No lado americano, Trump acabou suspendendo, porém de forma temporária, o aumento de 10 a 25% das tarifas sobre produtos chineses que estão avaliados em US$ 200 bilhões. Mas esta estatização da porcentagem só irá continuar se houver um acordo comercial antes do prazo de 90 dias.

Tensão nas negociações

Porém nos últimos dias há um temor sobre certas áreas das negociações, pois há um conflito diplomático que foi gerado no caso da Huawei, onde a diretora financeira da empresa chinesa, Meng Wanzhou, sobre acusação de violar as sanções econômicas do Irã, acabou sendo presa no Canadá, através de um pedido emitido pelos Estados Unidos.

Provavelmente esta questão também estará em pauta na reunião comercial, já que a receita líquida anual da Huawei no mercado hoje, gira em torno dos 40 bilhões de dólares.

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