A Royal Dutch Shell afirmou recentemente que permanecerá mantendo a disciplina de gastos agora em 2019, após os lucros obtidos no ano de 2018 terem aumentado em mais de um terço, atingindo a marca de US $ 21,4 bilhões, o maior valor desde 2014.
A famosa e poderosa companhia petrolífera anglo-holandesa igualmente reportou um elevado aumento na geração de caixa, o que evidencia novamente que a diminuição de custos empregada desde a desaceleração do mercado de petróleo de 2014 está sendo de fato incorporada em suas operações.
As ações da empresa tiveram um aumento de mais de 4% hoje.
Um altíssimo desempenho no quarto trimestre foi estimulado pelo aumento dos preços de petróleo e gás, anualmente, assim como uma contribuição mais ostensiva do comércio de petróleo bruto e gás natural liquefeito (GNL).
De acordo com especialistas, o fluxo de caixa da empresa está formidável.
Imaginava-se que os investidores redirecionassem seu foco para o crescimento da empresa, uma vez que as reservas de petróleo e gás tiveram uma redução pelo terceiro ano consecutivo, e a produção está em boa parte estagnada em grande parte.
A discussão vai evoluir para o crescimento de longo prazo a partir desse momento. A Shell poderia gerar muito valor para os investidores, ampliando o investimento e voltando ao modo de crescimento. Há quem no mercado classifique as ações da Shell como neutras.
A Shell está montando uma variedade de novos projetos em todo o planeta, incluindo no Golfo do México e no Brasil, e o diretor executivo Ben van Beurden falou aos repórteres que a Shell intenciona aumentar sua presença na produção de xisto nos Estados Unidos, sobretudo na Bacia do Permiano.
A expectativa é de que as maiores companhias do ramo do petróleo no mundo tenham gerado mais recursos em 2018 do que em qualquer outro momento nos últimos 10 anos, depois de muitos anos de cortes, mas os conselhos continuam cuidadosos diante da insegurança a respeito dos preços do petróleo.