Equipe de transição é alertada por Paulo Guedes com relação à Previdência

A reforma previdenciária no Brasil é um tema muito polêmico mas que tem se tornado uma prioridade a cada dia que passa. A expectativa de vida aumentou nos últimos anos e é preciso realizar algumas mudanças para manter o sistema sustentável.

Nas últimas entrevistas, Paulo Guedes, ministro da Economia do próximo governo no Brasil, tem relatado de que está sendo o mais claro possível com todos os integrantes da equipe de transição de Jair Bolsonaro, com relação a Reforma da Previdência. Se ela não for aprovada já no primeiro ano de mandato, o governo acabará enfrentando uma grande dificuldade até o final dos 4 anos.

Para Paulo Guedes a aprovação da reforma fará com que os anos sejam mais estáveis com relação a este assunto. Caso ela não seja votada, ou não tenha votos suficientes para ser aprovada, as contas públicas entrarão em um declive de grandes proporções.

A equipe de transição e até mesmo Jair Bolsonaro estão bem atentos aos alertas de Guedes, que é carinhosamente conhecido como “professor” por aqueles que andam se relacionando com os assuntos do próximo governo.

Para Guedes a aprovação deve ser quase que imediata, assim que foi iniciado o novo governo, para que o déficit estrutural possa ser resolvido e então iniciado outros procedimentos para o equilíbrio das contas públicas. É preciso mexer com a idade mínima e com a equiparação da Previdência privada, com o setor público.

O futuro da Previdência

Paulo Guedes ainda cita que em um futuro não muito distante é preciso aprovar um novo modelo de aposentadoria, onde o modelo atual de repartição deve ser substituído. Atualmente os trabalhadores ativos acabam bancando a aposentadoria dos inativos, sem qualquer reserva para eventuais problemas. A proposta é para executar um modelo de capitalização, onde o próprio trabalhador irá fazer uma poupança que será responsável por cobrir os seus gastos após a aposentadoria.

Reforma de Temer

Logo após a vitória de Bolsonaro, a pauta da reforma proposta pelo governo de Temer entrou em consideração de ser insistida e aprovada pela equipe de transição. Mas Guedes foi convencido de que no atual congresso o texto não seria aprovado, o que iria dificultar uma nova discussão em 2019. A reforma já era defendida pelo economista em 2016, o governo Temer cogitou a votação sobre a pauta.

Mas diante da situação, Guedes vem insistindo com Bolsonaro, que este é um tema de prioridade máxima e que se não for discutido e aprovado logo nos primeiros meses, todo o restante do mandato será comprometido.

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